Golpe no INSS: Como era o esquema e como receber o dinheiro de volta

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Nos últimos meses, um escândalo envolvendo o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) escancarou um esquema que prejudicou milhões de aposentados e pensionistas em todo o país. Eles tiveram descontos aplicados em seus benefícios sem autorização, em valores que, mesmo pequenos à primeira vista, resultaram em perdas imensas ao longo dos anos. Mas como tudo isso aconteceu? E o mais importante: o que fazer agora?

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Como tudo começou

A descoberta do golpe teve início após uma série de ações judiciais contra entidades que se diziam representantes dos beneficiários. Durante investigações conduzidas pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União, surgiram indícios fortes de que diversos aposentados estavam sendo cobrados por mensalidades que nunca autorizaram.

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Você já conferiu se há algum desconto estranho no seu extrato do INSS?

Esses valores apareciam sob títulos como “mensalidade associativa” ou “débito associação”. Muitas vezes, os nomes das entidades eram desconhecidos pelas vítimas. E o mais preocupante: há casos em que as assinaturas foram forjadas.

Quem estava por trás disso?

As investigações revelaram a atuação de um grupo formado por associações, sindicatos e até servidores públicos. Eles criaram um sistema para cadastrar aposentados sem consentimento, o que permitia o débito direto dos benefícios. Em muitos casos, ninguém percebia o que estava acontecendo principalmente por falta de familiaridade com as plataformas digitais.

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Quantas pessoas próximas a você conseguem acessar com facilidade o site ou app do INSS?

Com valores mensais variando entre R$ 30 e R$ 50, o prejuízo parecia pequeno individualmente, mas se multiplicou com o tempo. Só em 2024, as perdas chegaram a R$ 2,8 bilhões. Desde o início dos registros, o rombo pode ter alcançado R$ 5,8 bilhões.

A reação das autoridades

Diante da gravidade do caso, uma operação foi lançada. Onze associações tiveram suas atividades suspensas, mais de 200 mandados foram cumpridos e bilhões em bens foram bloqueados. O então presidente do INSS foi afastado do cargo, assim como servidores diretamente envolvidos no esquema.

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Mas a pergunta que muitos fazem agora é: e quanto às vítimas?

Como recuperar os valores descontados

A primeira medida para quem desconfia de irregularidades é simples: consultar o extrato de pagamentos no site ou aplicativo do Meu INSS. A análise deve incluir os anos de 2019 a 2024. Ao encontrar cobranças suspeitas, o próximo passo é entrar em contato com o INSS para solicitar o estorno.

O governo informou que um plano de devolução está sendo desenvolvido, com a promessa de que os pagamentos serão realizados o quanto antes. Mas ainda há incertezas sobre como e quando isso será feito.

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Você já verificou como acessar seus dados no portal do INSS? Caso tenha dificuldades, é importante pedir ajuda para garantir que tudo esteja certo com seus benefícios.

Imagem mostrando como verificar descontos indevidos no extrato do INSS
Acesse sua conta no Meu INSS e verifique seu extrato para garantir que não há descontos indevidos.

O que está sendo feito para evitar novos golpes

Além das medidas emergenciais, novas regras estão sendo discutidas para evitar que situações parecidas se repitam. Isso inclui mudanças nos critérios para permitir descontos e melhorias nos canais de informação ao cidadão.

É possível confiar novamente no sistema? A resposta vai depender não só das ações do governo, mas também da atenção de cada beneficiário ao que entra e sai da sua conta.

E agora?

A fraude no INSS não é apenas um crime financeiro ela afeta diretamente a dignidade de quem trabalhou a vida toda e agora depende de um benefício para viver com tranquilidade. É uma ferida que ainda vai levar tempo para cicatrizar.

Mas há algo que pode ser feito: buscar informação, conferir extratos regularmente e conversar com outros aposentados sobre o que está acontecendo. Quanto mais gente souber, menores as chances de novos golpes.

Você já falou com seus pais, avós ou vizinhos sobre esse assunto?

Fonte: www.assistencialismo.com.br

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