Beneficiários recebem Vale-Gás nesta terça (08); confira o local e horário de entrega
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- 07/07/2025
O Bolsa Família, um dos pilares da assistência social no Brasil, está passando por transformações que prometem impactar diretamente a vida de milhares de famílias em 2025. Segundo anúncio do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), mais de 101 mil benefícios serão interrompidos. A decisão faz parte de uma reavaliação do programa, que busca se alinhar às necessidades atuais do país, priorizando quem realmente precisa do apoio.
Continua apos o anúncioA reformulação trouxe critérios mais rigorosos para a continuidade no programa. Agora, famílias que tiverem aumento de renda poderão ser desligadas, mesmo que temporariamente. A ideia é tornar o repasse de recursos mais justo, evitando distorções e ampliando o alcance para aqueles em situação mais delicada.
Para continuar recebendo o benefício, a renda per capita da família precisa estar abaixo de R$ 218. A proteção que antes se estendia até meio salário mínimo agora será concedida a quem recebe até R$ 706. Essa mudança pretende dar prioridade a grupos em condição mais frágil, tornando o atendimento mais focado e eficaz.
Continua apos o anúncioEntre as novidades está a criação de um período de transição. Famílias que ultrapassarem o novo limite poderão continuar recebendo metade do valor por até 12 meses. O objetivo é suavizar o impacto financeiro e dar tempo para uma reorganização sem rupturas bruscas.
Com as alterações, o governo estima uma economia de cerca de R$ 59 milhões ao longo do ano. Parte dessa quantia será reinvestida no próprio programa, com a intenção de ampliar o alcance e atender mais famílias que realmente dependem desse suporte.
Continua apos o anúncioNo mês inicial de vigência das novas normas, espera-se que mais de 15 mil famílias deixem de receber o benefício. A expectativa é que, até o fim de 2025, cerca de 7.701 famílias sejam desligadas a cada mês, o que pode gerar uma economia superior a R$ 41 milhões ao longo do ano.
O governo tem reforçado que o foco está nas famílias em situação de pobreza e extrema pobreza. Diante de cortes orçamentários nos últimos anos, a meta agora é melhorar a distribuição dos recursos, direcionando-os a quem está em maior risco de exclusão social.
Continua apos o anúncioDados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) mostram que 75,5% das vagas formais abertas em 2024 foram preenchidas por pessoas que recebiam o Bolsa Família. Isso mostra que o programa tem ajudado na inserção no mercado e promovido certa autonomia para milhares de brasileiros.
Além das mudanças nos critérios de renda, medidas de controle estão sendo reforçadas. Famílias compostas por uma única pessoa, que vinham registrando um crescimento expressivo nas inscrições, passarão a ser avaliadas de forma mais criteriosa.
Continua apos o anúncioA partir de agora, pessoas que se encaixam no perfil unipessoal precisarão fazer o cadastro presencialmente. Essa exigência tem o objetivo de garantir que as informações fornecidas sejam confiáveis, evitando que o benefício seja concedido a quem não se enquadra nos critérios.
As mudanças no Bolsa Família representam uma tentativa clara de equilibrar a assistência com o uso consciente dos recursos públicos. Embora tragam desafios para muitas famílias, também revelam um esforço para manter o programa funcionando de forma mais eficiente, transparente e justa.
A reestruturação quer assegurar que o auxílio chegue, com mais precisão, a quem mais depende dele. É uma nova fase para um programa que, ao longo dos anos, tem sido um importante apoio na luta contra a pobreza no Brasil.
Fonte: www.assistencialismo.com.br
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