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Cerca de 2,4 milhões de beneficiários que contestaram descontos indevidos estão aptos a receber o reembolso, mas até esta quarta-feira, mais de 830 mil ainda não aderiram ao acordo. O valor está parado, esperando apenas uma confirmação no aplicativo Meu INSS ou nos Correios.

A situação afeta quem teve descontos não autorizados de mensalidades associativas entre março de 2020 e março de 2025. O INSS começou os pagamentos em 24 de julho, seguindo ordem cronológica – quem aderir primeiro, recebe primeiro.

O pagamento do reembolso será feito em uma única parcela, com os valores corrigidos pelo IPCA e depositados diretamente na conta do beneficiário. Por isso, quem já assinou o acordo até agora receberá nos três primeiros dias úteis da operação.

Como identificar descontos indevidos no benefício

Verificar descontos irregulares é simples. Acesse o extrato de pagamento no aplicativo Meu INSS. Todos os descontos aparecem discriminados, incluindo cobranças de entidades associativas.

Muitos descobrem mensalidades para associações nunca autorizadas. Valores entre R$ 20 e R$ 50 mensais podem passar despercebidos por anos.

Passo a passo para solicitar o reembolso de descontos indevidos

Para quem já contestou os descontos e não recebeu resposta em 15 dias úteis:

Pelo Meu INSS:

1. Acesse com CPF e senha
2. Clique em “Consultar Pedidos”
3. Selecione “Cumprir Exigência”
4. Leia as informações
5. Marque “Sim” em “Aceito receber”
6. Clique em “Enviar”

Pelos Correios: Vá a uma das 5 mil agências com documento e CPF.

Prazo para pedir o reembolso ao INSS

Atenção! Contestações podem ser feitas até 14 de novembro de 2025. Este prazo pode ser prorrogado. Quem ainda não contestou deve agir rapidamente.

Para adesão ao acordo, não há prazo definido, mas quanto antes aderir, mais rápido recebe.

Documentos necessários para o pedido

Nenhum documento adicional é exigido. Apenas informe se reconhece os descontos. Para atendimento presencial, leve documento com foto e CPF.

Onde buscar ajuda especializada

Canais oficiais do INSS:

• Meu INSS: Android e iOS
• Central 135: segunda a sábado, 7h às 22h
• Correios: 5 mil agências
• Site: Gov.

Situações especiais

Maiores de 80 anos, indígenas e quilombolas têm contestação automática iniciada pelo INSS. Quem entrou na Justiça pode aderir, desde que desista da ação.

Números revelam urgência

Mais de 5 milhões de beneficiários não reconheceram descontos. Com 830 mil sem aderir, milhões aguardam devolução.

Valores são corrigidos pelo IPCA e depositados na conta do benefício em parcela única. Verificar o extrato hoje pode garantir a recuperação de valores importantes para o orçamento familiar.

Dúvidas frequentes

Posso aderir ao acordo mesmo sem ter feito a contestação inicial?

Não, primeiro é necessário contestar os descontos pelos canais oficiais (Meu INSS, Central 135 ou Correios). Após 15 dias úteis sem resposta da entidade, a opção de adesão ao acordo será liberada automaticamente.

O valor do reembolso inclui juros?

Sim, os valores são corrigidos pelo IPCA, garantindo a reposição da inflação do período.

Consigo ver o valor antes de aceitar o acordo?

Sim, antes de confirmar a adesão, você pode consultar exatamente quanto tem a receber pelo aplicativo Meu INSS ou nas agências dos Correios.

Tenho que pagar alguma taxa para receber o reembolso?

Não, todo o processo é completamente gratuito. Desconfie de qualquer cobrança ou intermediário que peça pagamento.

O que fazer se a entidade devolver apenas parte do valor?

Você pode contestar novamente e, caso a entidade não faça a devolução integral em 5 dias úteis, será orientado sobre medidas judiciais cabíveis, com apoio das Defensorias Públicas.

Aposentados por invalidez também têm direito?

Sim, todos os tipos de benefícios do INSS (aposentadorias, pensões, auxílios) que tiveram descontos indevidos podem solicitar o reembolso.

Como saber se meu pedido foi aprovado?

Acompanhe pelo aplicativo Meu INSS na opção “Consultar Pedidos”. O status é atualizado conforme o andamento do processo.

Posso autorizar alguém para fazer o pedido por mim?

O ideal é fazer pessoalmente pelos canais oficiais. Em casos especiais, procure uma agência do INSS com procuração específica, mas tenha muito cuidado com golpes.

Fonte: www.assistencialismo.com.br