
Imagine uma criança que, de repente, perde a mãe em um ato de violência brutal. Além da dor emocional, a família precisa lidar com desafios financeiros e psicológicos. No Brasil, o feminicídio deixa milhares de órfãos todos os anos. Mas agora, uma nova regulamentação no traz esperança.
A Lei nº 4.065/2022, atualizada pelo Projeto de Lei nº 105/2025, garante um auxílio financeiro de um salário mínimo para os filhos de vítimas de feminicídio. Em julho de 2025, esse valor é de R$ 1.518. Como essa medida pode mudar a vida dessas crianças? E o que ela revela sobre a luta contra a violência de gênero no país?
Continua apos o anúncioVamos explorar as regras, os impactos e o que isso significa para as famílias.
O auxílio é uma política pública voltada para crianças e adolescentes até 18 anos que perderam suas mães devido ao feminicídio. No Acre, a regulamentação recente define que o benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 1.518 em julho de 2025), é pago mensalmente ao conjunto dos filhos da vítima, e não por criança, como era na versão anterior da lei.
Continua apos o anúncioA ideia é oferecer suporte financeiro para despesas básicas, como alimentação, moradia e educação, além de garantir atendimento psicossocial.
Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 mostram que quatro mulheres são assassinadas por dia no Brasil por motivos de gênero. Isso resulta em milhares de órfãos anualmente. Em Mato Grosso, por exemplo, 44 crianças ficaram sem suas mães no primeiro semestre de 2025.
Continua apos o anúncioProgramas como esse no Acre são passos importantes, mas será que são suficientes para enfrentar tamanha tragédia?
Para ter direito ao auxílio no Acre, algumas condições devem ser atendidas:
Continua apos o anúncioO pagamento é feito mensalmente, a partir da data do óbito da mãe. Caso a Justiça determine que o caso não foi feminicídio após o julgamento, o benefício é suspenso, mas sem a necessidade de devolver os valores já recebidos, salvo em casos de má-fé.
A Secretaria de Estado da Mulher do Acre gerencia o processo, e um crédito especial de R$ 100 mil foi aberto para custear o programa.
Perder a mãe em um feminicídio é uma tragédia que abala a estrutura familiar. Muitas vezes, avós, tios ou outros parentes assumem a guarda, enfrentando dificuldades financeiras. No Acre, 49 famílias devem começar a receber o auxílio a partir de agosto de 2025.
Esse dinheiro pode ajudar com custos de alimentação, escola ou até transporte. Além disso, a lei exige atendimento psicossocial em Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), o que pode ajudar as crianças a lidarem com o trauma.
Pense em uma avó que, de repente, precisa cuidar de dois netos após a filha ser assassinada. Sem o auxílio, ela poderia enfrentar dificuldades para comprar comida ou pagar contas. Com R$ 1.518 por mês, essa avó pode garantir o básico para os netos, além de levá-los a sessões de terapia.
Esse suporte faz diferença, mas será que cobre todas as necessidades emocionais e práticas dessas crianças?
O auxílio para órfãos de feminicídio no Acre é um passo importante para apoiar famílias devastadas pela violência. Com um salário mínimo mensal e atendimento psicossocial, a medida busca aliviar o peso financeiro e emocional. No entanto, a verdadeira mudança exige prevenir o feminicídio e garantir que todas as crianças tenham acesso ao benefício.
Como sociedade, o que mais pode ser feito para proteger essas crianças e evitar que novas famílias enfrentem essa dor?
Fonte: www.assistencialismo.com.br
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