Como funciona o Penhor da CAIXA: Empréstimo sem análise de crédito e com garantia de bens
43 minutos atrás
- 02/09/2025
Imagine ser responsável por um familiar que recebe benefícios do INSS, como uma aposentadoria, e descobrir que, de repente, tomar um empréstimo consignado ficou mais complicado.
Desde agosto de 2025, o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) trouxe de volta a exigência de autorização judicial para novos empréstimos consignados contratados por representantes legais de pessoas consideradas civilmente incapazes. Essa mudança, publicada na Instrução Normativa 190/2025, pegou muitos de surpresa.
Continua apos o anúncioPor que o INSS decidiu apertar as regras? Como isso afeta a vida de beneficiários e seus responsáveis? O texto a seguir explica tudo de forma simples, com detalhes sobre o que mudou, os impactos e onde buscar ajuda.
Continue lendo para entender como essa decisão pode influenciar decisões financeiras importantes.
A Instrução Normativa 190/2025, assinada pelo presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, restabeleceu a necessidade de autorização judicial para que representantes legais de pessoas incapazes contratem empréstimos consignados.
Continua apos o anúncioEssa regra vale para benefícios pagos pelo INSS, como aposentadorias e pensões. A medida revoga trechos da Instrução Normativa 138/2022, que havia flexibilizado o processo, permitindo contratações sem aval judicial.
A volta da exigência veio após uma decisão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), em junho de 2025. O desembargador Carlos Delgado considerou que a flexibilização anterior era ilegal, pois o INSS não tem autoridade para mudar regras estabelecidas por lei.
Continua apos o anúncioA decisão atende a uma ação civil pública movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que apontou riscos de fraudes e abusos na ausência de controle judicial.
Antes da IN 190/2025, representantes legais podiam contratar empréstimos consignados em nome de pessoas incapazes apenas com sua assinatura, desde que respeitassem as regras do INSS. Agora, qualquer novo contrato exige um aval judicial, o que significa que um juiz deve aprovar a operação.
Continua apos o anúncioAlém disso, instituições financeiras precisam preencher um formulário padronizado do INSS, assinado pelo representante legal, para verificar a elegibilidade do benefício e a margem consignável – o valor máximo que pode be descontado diretamente do benefício.
Contratos assinados antes de agosto de 2025 não serão afetados.
A exigência busca proteger beneficiários incapazes, como idosos com Alzheimer ou pessoas com deficiências graves, de possíveis fraudes. Casos recentes, como o escândalo de descontos indevidos que desviou R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024, mostram a necessidade de maior controle.
Continua apos o anúncioA autorização judicial atua como uma barreira contra decisões financeiras que podem prejudicar quem não tem condições de gerir seus próprios recursos.
Para quem cuida de um beneficiário incapaz, a nova regra significa mais burocracia. Conseguir uma autorização judicial pode levar semanas ou meses, dependendo do tribunal.
Isso pode atrasar acesso a recursos financeiros em momentos de necessidade, como despesas médicas. Por outro lado, a medida oferece mais segurança, garantindo que o empréstimo seja realmente necessário e não comprometa a renda do beneficiário.
Bancos e financeiras agora enfrentam processos mais rigorosos. Eles devem se comunicar com o INSS e garantir que todos os documentos, incluindo o formulário de autorização, estejam corretos.
Isso pode reduzir o número de empréstimos concedidos, já que o processo ficou mais demorado e complexo.
A exigência de autorização judicial protege pessoas incapazes de abusos financeiros. Por exemplo, um representante mal-intencionado não poderá contratar empréstimos sem supervisão.
Isso é especialmente importante após fraudes recentes, como as descontadas indevidamente de aposentadorias, que afetaram mais de 800 mil beneficiários ainda sem reembolso.
Entre 2019 e 2024, o INSS enfrentou um grande escândalo de fraudes envolvendo descontos indevidos, com prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões. Muitos casos envolveram associações que cobravam taxas sem autorização dos beneficiários.
A nova regra é uma resposta a esses problemas, buscando evitar que pessoas incapazes sejam exploradas.
Pessoas civilmente incapazes, como aquelas sob curatela, dependem de terceiros para decisões financeiras. Sem controle judicial, há risco de representantes tomarem empréstimos desnecessários, comprometendo a renda do beneficiário.
A autorização judicial garante que cada contrato seja avaliado por um juiz, considerando o melhor interesse do protegido.
Para entender como cumprir a nova exigência, o portal Meu INSS é o primeiro passo. Lá, é possível acessar informações sobre benefícios, consultar a margem consignável e baixar o formulário de autorização.
O telefone 135 também oferece suporte, com atendimento de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Contratar um advogado especializado em direito previdenciário pode facilitar o processo de obter autorização judicial. O Ministério Público Federal e a Defensoria Pública oferecem assistência gratuita para quem não pode pagar.
Tribunais regionais, como o TRF3, também disponibilizam informações sobre os documentos necessários.
Organizações como a Associação Nacional dos Aposentados e Pensionistas do INSS podem orientar sobre os direitos dos beneficiários. Elas também ajudam a identificar possíveis fraudes e oferecem suporte para denúncias.
A nova exigência de autorização judicial para empréstimos consignados de pessoas incapazes, publicada na IN 190/2025, reforça a proteção a beneficiários do INSS. A medida responde a fraudes que desviaram bilhões e aumenta a segurança, mas também traz mais burocracia para representantes legais.
Bancos agora precisam de formulários específicos e aval judicial, o que pode atrasar contratações. Para apoio, o portal Meu INSS, o telefone 135 e a Defensoria Pública são boas opções.
Como equilibrar proteção e praticidade para os mais vulneráveis? Para mais informações, acesse o site Assistencialismo Notícias.
Fonte: www.assistencialismo.com.br
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