Biometria obrigatória para receber benefícios? Confira quem será afetado

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O Governo Federal deu um passo importante para a transformação digital dos serviços públicos no Brasil. Em julho de 2025, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que regulamenta o uso da biometria na concessão, renovação e manutenção de benefícios da seguridade social.

A medida promete mais segurança para os cidadãos e para o próprio governo, além de combater fraudes em programas sociais. Mas afinal, quem será afetado por essa nova exigência?

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Descubra como a biometria vai impactar milhões de brasileiros, o que muda para quem recebe benefícios e quais são as próximas etapas desse processo. Veja a seguir todos os detalhes e fique por dentro das novidades!

O que muda com a biometria obrigatória?

A partir da assinatura do decreto, a biometria passa a ser requisito para concessão, renovação e manutenção de benefícios da seguridade social. Isso inclui benefícios assistenciais, trabalhistas e previdenciários, mas começa a valer 120 dias após a publicação do decreto, que aconteceu em 23 de julho. O objetivo é garantir que apenas quem realmente tem direito receba os valores, reduzindo fraudes e aumentando a eficiência do sistema.

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De acordo com o ministro Wellington Dias, mais de 150 milhões de pessoas no Brasil já possuem biometria cadastrada nas bases do governo.

Quem será afetado pela biometria obrigatória?

Mulher usando reconhecimento de impressão digital com interface futurista
Biometria passa a ser obrigatória para benefícios sociais./ Imagem: Freepik

A exigência da biometria atinge principalmente os beneficiários de programas sociais, como o Bolsa Família, aposentados do INSS, trabalhadores que recebem benefícios trabalhistas e pessoas inscritas no Cadastro Único. A medida também impacta quem utiliza serviços públicos de saúde, educação e assistência social, já que a integração das bases de dados será ampliada.

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O decreto estabelece que a Carteira de Identidade Nacional (CIN) será o documento de referência para o cadastro biométrico. Mais de 30 milhões de unidades já foram emitidas, e a expectativa é que esse número cresça com a nova exigência.

Como será feito o cadastro biométrico?

O processo de cadastro biométrico será detalhado em um cronograma oficial, que ainda será divulgado. A coleta dos dados será feita com base na Carteira de Identidade Nacional, que já reúne informações biométricas e o número do CPF. O governo lançou um aplicativo da CIN para validação gratuita dos dados, disponível tanto em formato físico como digital.

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A parceria com a CAIXA permitirá que a coleta biométrica seja realizada em agências do banco, especialmente em estados como o Rio Grande do Norte, onde o projeto piloto deve ser iniciado. O objetivo é garantir que todos os brasileiros, inclusive para quem vive em áreas remotas ou tem dificuldade de acesso digital, a parceria com a CAIXA vai facilitar a coleta biométrica, aproveitando a capilaridade do banco para alcançar comunidades vulneráveis.

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Por que a biometria é importante?

A biometria oferece mais segurança tanto para o cidadão quanto para o governo. Com a integração das bases de dados, fica mais fácil identificar fraudes e garantir que os recursos cheguem a quem realmente precisa. O ministro Wellington Dias destacou que o cruzamento de informações do novo Cadastro Único já trouxe bons resultados, e a biometria vai ampliar ainda mais essa eficiência. Todo o processo segue a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).

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Além disso, a atualização automática dos dados dos beneficiários reduz a necessidade de apresentar documentos repetidos ao governo, tornando o processo mais simples e menos burocrático. Isso significa menos filas, menos papelada e mais agilidade para quem depende dos benefícios.

O que fazer se você ainda não fez o cadastro da biometria?

Se você é beneficiário de algum programa social e ainda não possui biometria cadastrada, não é preciso ir ao CRAS agora, mas fique atento às próximas orientações do governo. Quem ainda não tem, deve aguardar o cronograma oficial, que será divulgado em breve pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. Enquanto isso, o acesso aos benefícios está garantido por um ato conjunto dos ministérios responsáveis.

A recomendação é acompanhar as notícias oficiais e, assim que o serviço estiver disponível, realizar o cadastro biométrico para evitar problemas futuros. O uso da biometria vai se tornar cada vez mais comum em serviços públicos, então vale a pena se antecipar e garantir que seus dados estejam atualizados.

Perguntas frequentes

  • Quem precisa fazer o cadastro biométrico?
    Todos os beneficiários de programas sociais, aposentados, trabalhadores e inscritos no Cadastro Único precisarão realizar o cadastro biométrico para continuar recebendo benefícios.
  • Quando começa a exigência da biometria?
    O cronograma oficial ainda será divulgado pelo governo. Até lá, ninguém será prejudicado por não ter a biometria cadastrada.
  • Como saber se já tenho biometria cadastrada?
    Se você já possui a Carteira de Identidade Nacional (CIN) ou realizou cadastro biométrico em outros serviços públicos, provavelmente seus dados já estão na base do governo.
  • Onde posso fazer o cadastro biométrico?
    O cadastro poderá ser feito em postos autorizados, como agências da CAIXA, especialmente em locais com dificuldade de acesso digital.
  • A biometria será usada em outros serviços além dos benefícios sociais?
    Sim, a tendência é que a biometria seja integrada a diversos serviços públicos, como saúde, educação e assistência social.

Para mais informações como esta, acesse o ASSISTENCIALISMO NOTÍCIAS.

Fonte: www.assistencialismo.com.br

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