Em 2025, o INSS suspendeu vários bancos e financeiras, como Banco Inter, Facta Financeira e Cobuccio, de oferecer empréstimos consignados até que devolvam valores cobrados indevidamente de aposentados e pensionistas.
A medida, parte de um acordo, visa proteger os consumidores contra descontos não autorizados e promover transparência no mercado. As instituições devem restituir os débitos indevidos, ajustar procedimentos e encerrar a cobrança de “seguro prestamista” ou produtos ocultos nos créditos consignados.
Continua apos o anúncioA suspensão desses bancos não foi à toa. O INSS recebeu centenas de denúncias sobre cobranças duvidosas de seguros atrelados aos contratos de empréstimo, conhecidos como “proteção financeira”.
O problema reside, principalmente, na adesão automática desses seguros sem a ciência clara dos beneficiários, o que gerou descontos ilegítimos nos salários dos segurados.
Continua apos o anúncioO chamado seguro prestamista deveria proteger o cliente em caso de morte, invalidez ou perda de emprego, quitando a dívida remanescente. Entretanto, a inclusão desse seguro sem autorização explícita se transformou em abuso recorrente.
Até que toda cobrança considerada irregular seja estornada para os aposentados, essas instituições permanecem fora do circuito do empréstimo consignado do INSS.
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O acordo do INSS com os bancos prevê a suspensão das operações de crédito enquanto não houver regularização, inclusive nos casos em que ainda há investigações sobre a origem das cobranças.
Continua apos o anúncioVeja a lista mais recente das instituições afetadas:
Além das instituições já citadas, houve destaque para o Banco BMG, responsável por mais de sete milhões de reais em cobranças consideradas irregulares de cerca de cem mil clientes.
Continua apos o anúncioO compromisso firmado prevê que o ressarcimento será feito direto na fatura do cliente, refletindo uma postura adaptada à exigência do próprio INSS de maior transparência e responsabilidade.
As mudanças não se limitam à devolução do dinheiro. Os bancos e financeiras também confirmaram o fim da oferta do seguro prestamista por meio de desconto no benefício previdenciário, aplicando efeitos práticos na proteção do consumidor do mercado de crédito consignado.
Essas empresas só poderão retomar completamente suas operações de crédito após a conclusão dos processos administrativos instaurados pelo INSS. Até lá, o consumidor ganha respiro e direitos resguardados pelo órgão federal.
Mesmo bancos que não sofreram suspensões estão revisando seus procedimentos, uma vez que o cerco aos abusos virou alerta para todo o setor, mostrando que atitudes preventivas são mais eficazes do que aguardar punições.
Para mais informações, acesse o site Assistencialismo Notícias.
Fonte: www.assistencialismo.com.br
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