Trabalhadores comemoram: nova isenção do IR garante aumento no salário em 2026

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Trabalhadores com renda de até R$ 7.350 por mês poderão encerrar o próximo ano com um aumento no valor que recebem. A mudança ocorre após a aprovação, nesta última quarta-feira (5), de um projeto no Senado que eleva a faixa de isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil e cria novos descontos para quem ganha até R$ 7.350 mensais.

O que muda com a nova faixa de isenção do IR?

O projeto aprovado amplia a isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil brutos por mês. Aqueles com salários entre R$ 5.001 e R$ 7.350 mensais também terão descontos específicos, reduzindo consideravelmente o valor descontado na fonte.

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Para trabalhadores que atualmente são tributados, isso significa, na prática, um aumento no salário final recebido.

Em termos de números, estima-se que cerca de 15 milhões de pessoas deixarão de pagar ou pagarão menos imposto. A proposta ainda aguarda sanção presidencial para começar a valer a partir de janeiro de 2026.

Impacto direto para trabalhadores CLT

Os profissionais de carteira assinada sentem o efeito de descontos do IR diretamente ao receberem o salário líquido. A mudança será perceptível na folha de pagamento, principalmente para quem se enquadra na nova faixa de isenção e nos descontos progressivos.

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Celular com o aplicativo da Receita Federal aberto sobre um teclado de computador.
Mudança na faixa de isenção do IR garante mais dinheiro no bolso dos trabalhadores no próximo ano. Imagem: Agência Brasil

Quem deve ser beneficiado e quanto pode economizar

Segundo economistas, trabalhadores enquadrados nas novas regras poderão perceber um ganho mensal superior a R$ 300, considerando quem recebe exatamente R$ 5 mil mensais.

O valor economizado diminui gradativamente para faixas mais altas, mas ainda assim representa retorno relevante no final do ano, especialmente se for considerado o décimo terceiro salário.

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Simulação dos ganhos

  • R$ 5.000/mês: acréscimo de aproximadamente R$ 312,89 mensais
  • R$ 7.000/mês: acréscimo de R$ 46,61 mensais (ou R$ 605,87 ao ano)

Como o governo compensará a queda de arrecadação?

Para bancar essa nova faixa de isenção, o governo federal vai tributar rendimentos anuais acima de R$ 600 mil com uma alíquota progressiva de até 10%. Essa mudança impacta principalmente pessoas físicas com renda mensal superior a R$ 50 mil.

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O objetivo é equilibrar receitas e aliviar a carga tributária dos grupos de renda mais baixa e média.

Tributação de lucros e dividendos

O texto aprovado inclui também a taxação de lucros e dividendos, prática comum entre altos salários que hoje pagam menos impostos ao declarar um pró-labore reduzido.

Essa medida busca corrigir distorções no sistema atual e tornar a distribuição da carga tributária mais justa.

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O que muda para quem tem mais de uma fonte de renda?

Pessoas que possuem múltiplos empregos ou fontes de renda precisam considerar a soma bruta mensal. Para ter direito à nova isenção do IR, não é permitido ultrapassar o limite de R$ 5 mil no total dos rendimentos tributáveis.

Quando entram em vigor as novas regras?

Assim que sancionado pelo presidente, o texto passará a valer a partir de janeiro de 2026. Dessa forma, todas as mudanças impactarão a declaração do Imposto de Renda feita em 2027, relativa ao ano-base de 2026.

Faixa de isenção e tabela progressiva: o que não muda?

Para quem recebe até R$ 3.036 mensais, nada muda: essa faixa já é isenta. Para salários superiores a R$ 7.350, a tributação continua conforme a tabela progressiva vigente, sem redução de impostos nesta faixa.

Perguntas frequentes

  • A partir de quando a nova isenção do IR entra em vigor?
    A partir de janeiro de 2026, desde que a lei seja sancionada pelo presidente.
  • A nova isenção do IR vale para salário bruto ou líquido?
    Vale para o salário bruto, ou seja, aquele registrado antes dos descontos na folha de pagamento.
  • Quem recebe renda de aluguel ou pró-labore é beneficiado?
    Desde que a soma de rendimentos tributáveis não ultrapasse R$ 5 mil mensais, será beneficiado.

Para mais informações, acesse o site Assistencialismo Notícias.

Fonte: www.assistencialismo.com.br

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