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No mês de novembro, a tarifa de conta de luz terá um impacto direto no bolso. Entender por que esse aumento ocorre é importante para buscar alternativas e evitar surpresas desagradáveis ao receber a fatura. Os motivos vão além do simples consumo: a mudança para a bandeira vermelha patamar 1 é resultado de fatores climáticos, reservas hídricas em baixa e custos altos para a geração de energia. Por isso, atenção redobrada e novas estratégias de economia são essenciais neste momento. A seguir, saiba de mais detalhes.

Por que a conta de luz vai aumentar em novembro?

O aumento na conta de luz em novembro está diretamente relacionado à decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) de manter a bandeira tarifária vermelha patamar 1. Com essa sinalização, é aplicado um custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos. Esse valor extra permanece desde outubro e reflete a situação desfavorável dos principais reservatórios hidrelétricos do país.

O principal fator para essa escolha é o volume de chuvas abaixo da média, que provocou a diminuição dos níveis dessas reservas. Com isso, foi necessário acionar com mais frequência usinas termelétricas, cujos custos são bem mais elevados do que as hidrelétricas. Essa medida é tomada para garantir o fornecimento constante de energia para a população, mesmo que, para isso, a conta de luz fique mais pesada.

Além disso, apesar do crescimento da geração solar, não supre a demanda nos horários de pico, especialmente à noite. Por esse motivo, a dependência das termelétricas permanece alta em períodos críticos.

O que são bandeiras tarifárias e como funcionam?

As bandeiras tarifárias foram criadas pela ANEEL em 2015 para mostrar ao consumidor o custo real da energia elétrica mês a mês. Elas funcionam como um sinal de alerta: apontam quando o custo de produção está mais alto devido à escassez de recursos ou à necessidade de usar fontes mais caras.

Há três cores de bandeiras tarifárias:

• Verde: não há cobrança extra.
• Amarela: acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh consumidos.
• Vermelha Patamar 1: acréscimo de R$ 4,46 a cada 100 kWh.
• Vermelha Patamar 2: acréscimo de R$ 7,87 a cada 100 kWh.

Quando as condições para geração hidrelétrica estão ruins, como ocorre nos períodos de seca e reservas baixas, a ANEEL aciona a bandeira vermelha para repassar ao consumidor o aumento de custos.

Quais alternativas para economizar energia em 2025?

Diante de um cenário de bandeiras tarifárias desfavoráveis ao longo de 2025, encontrar soluções práticas fará toda a diferença. Veja algumas estratégias:

• Troque as lâmpadas por modelos LED, que são mais eficientes.
• Desligue aparelhos da tomada quando não estiverem em uso.
• Evite banhos longos e quentes, pois o chuveiro elétrico é um dos maiores vilões do consumo.
• Use o ar-condicionado de forma consciente e mantenha a manutenção em dia.
• Programe máquinas de lavar e ferro de passar roupa para horários fora do pico, quando possível.

A adoção de soluções de microgeração, como sistemas de energia solar fotovoltaica, pode ser uma alternativa para quem deseja reduzir o impacto das bandeiras no médio e longo prazo. Mesmo sem zerar a conta, investimentos em eficiência ajudam no controle dos gastos mensais.

Quais medidas você pretende adotar na rotina para enfrentar esse aumento? Fique atento(a) aos comunicados oficiais e leve o assunto para conversas familiares. Para mais atualizações, acesse o site Assistencialismo Notícias.

Fonte: www.assistencialismo.com.br